Dos 152 presos que a 29 de Outubro foram inaugurar o sinistro Campo da Morte Lenta, como ficou conhecido o Campo do Tarrafal, 57 deles tinham participado na jornada do 18 de Janeiro e de entre os 32 antifascistas assassinados no Campo do Tarrafal, estão os comunistas marinhenses, Augusto Costa, assassinado em Setembro de 1937, e António Guerra, assassinado em Dezembro de 1948, já depois da derrota de Hitler e Mussolini, ao desaparecimento dos quais Salazar conseguiu sobreviver graças ao apoio dado ao regime fascista pelas chamadas democracias ocidentais.
A estas mortes dos filhos da Marinha Grande e revolucionários do 18 de Janeiro há que acrescentar as dos camaradas Francisco da Cruz e Manuel Carvalho, a primeira ocorrida na prisão de Angra do Heroísmo e a segunda no Hospital de Leiria, na sequência dos maus-tratos infligidos na altura da prisão.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário